(Original)O Engenho Contando com o estímulo oficial, que tinha como objetivo defender as terras conquistadas na América através da promoção da agricultura mediante a distribuição de terras e isenção de tributos, a produção açucareira alcançou um enorme sucesso no século XVI. Para Portugal, o incentivo à produção do açúcar era a garantia do monopólio sobre a produção de produtos tropicais no mercado europeu. Ao longo do século XVII, a economia açucareira estava numa das fases mais prósperas, favorecendo a instalação de grandes empreendimentos fabris. A produção média dos engenhos era de 4.000 arrobas/ano, praticamente o dobro da produção dos mesmos no século XVIII. Nos séculos seguintes, a economia açucareira passou por períodos de crise e de recuperação. Segundo a historiografia relacionada ao tema, podemos identificar três períodos de desenvolvimento da produção açucareira. O primeiro seria de prosperidade. Iniciado no século XVI, o referido período se estende até a primeira década do século XVII. O período seguinte foi de depressão relativa e durou até aproximadamente 1670, e um terceiro de recuperação, que durou até as primeiras décadas do século XVIII. Durante o século XVIII, pode-se destacar três fases: a primeira caracterizada pelo crescimento nas primeiras décadas. A segunda, mais prolongado, de desarticulação e depressão da economia açucareira, que se estende até o fim dos anos de 1770.