Avatar

Dr. Márcio Silveira

@drmarciosilveira

Traumatologia Esportiva, Ortopedia do Idoso, Cirurgia do Joelho e Nutrologia
Avatar

Síndrome Pós Queda: como tratar

O que é a Síndrome Pós Queda?

A síndrome pós queda é definida como o medo de voltar a cair, com consequências negativas no bem-estar físico e funcional dos idosos, no grau de perda de independência, na capacidade de realizar normalmente as atividades de vida diária (AVD) e na restrição da atividade física. Mais corretamente chamada de Síndrome do Pós Queda, ela consiste no conjunto de sintomas psicológicos limitantes que se manifestam após um episódio de queda. Ela pode acometer qualquer pessoa que sofra uma queda, mesmo nos casos em que não há comprometimento físico ou neurológico. Porém é mais comum em idosos, pois, proporcionalmente, os episódios de quedas também são mais frequentes entre eles. >>> Prevenção de quedas >>> >>> Tratamento da osteoporose >>>

Síndrome Pós Queda e a Ptofobia

Muitas pessoas confundem a Síndrome Pós Queda com a Ptofobia, que é o medo excessivo de cair. Quem sofre de Ptofobia sente um pavor descontrolado de permanecer em ortostatismo (posição de pé, ereta) e tem dificuldades de andar sozinho. A Ptofobia pode se manifestar em diversas situações de distúrbios psicológicos, a partir de traumas ou acontecimentos marcantes, mesmo que não haja histórico de queda – que por sua vez é um fator indispensável para caracterizar a Síndrome do Pós Queda. É importante destacar que a Ptofobia é o sintoma principal da Síndrome, mas não é o único. Isso ocorre porque a ansiedade expressada pelo idoso vai além do medo de cair e além da própria queda, pois envolve o medo de machucar-se, ser imobilizado, hospitalizado, ficar fisicamente dependente e ser incapaz de realizar suas atividades diárias. O medo de cair, também chamado de Ptofobia (medo de assumir a postura em pé ou andar) é considerado, no meio científico, um importante problema de saúde para a população idosa desde os anos 80. Este sintoma está presente na Síndrome pós queda, mas idosos que não caíram também podem apresentar a fobia. Pessoas que sofreram quedas tendem a ter mais medo de cair e com isto aumentar mais a chance de cair novamente, como um ciclo vicioso.

Como identificar  Em um primeiro momento, o idoso evita demonstrar medo mas frequentemente encontra justificativas para não ficar de pé ou caminhar. Ele acredita que ao não se movimentar, estará menos exposto às chances de uma nova queda. Quando precisa caminhar, o faz com muita ansiedade e tensão, segurando-se em móveis ou pessoas e cambaleia para frente como se fosse cair a qualquer momento.

Como tratar a Síndrome Pós Queda?

Por tratar-se de uma condição psicológica com consequência física, é necessário adotar tratamento multidisciplinar com foco na reabilitação do idoso.  O medo de cair pode ser tão comum e tão incapacitante como uma queda, portanto, ele deve ser prevenido. Nos casos mais graves, o medo leva ao isolamento social, ansiedade, depressão, prejuízos na marcha e no equilíbrio acarretando novas quedas. O profissional da saúde pode utilizar ferramentas que avaliam a intensidade do medo auxiliando no planejamento do tratamento e avaliando sua eficácia. Nesse momento, o desempenho da família é indispensável para o sucesso do tratamento. Deve-se tomar cuidado para não limitar o idoso nem interferir em sua autonomia, dado que esse comportamento reforça ainda mais o medo de cair. A família deve ficar atenta para não reforçar o medo da queda. É comum que familiares, na tentativa de proteger o idoso, acabem contribuindo para a fobia, restringindo o idoso de atividades que ele costumava praticar, o lembrando sempre da possibilidade de novas quedas e interferindo na sua autonomia. É preciso que os riscos sejam diminuídos para que novas quedas sejam evitadas, mas deve se ter cuidado, também, em não restringir a pessoa idosa de sua vida social, impactando na qualidade de vida.   TEM ALGUMA DÚVIDA? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida.   Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco

Ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco é dentre as lesões que comumente ocorrem com as ligamentares, com evidência para a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), as meniscais, principalmente para a lesão do menisco medial (MM) . O  LCA é o ligamento do joelho que mais apresenta ruptura completa, sendo responsável por 50% de todas as lesões ligamentares, em que a maioria destas ocorre em atividades esportivas, principalmente aquelas que envolvem movimentos de aceleração e desaceleração. Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas, responsáveis pela absorção e distribuição das cargas que passam através do joelho, auxiliando na lubrificação interna da junta. Eles participam da nutrição da cartilagem e da estabilização dinâmica da articulação femorotibial, além de exercer função proprioceptiva através dos corpúsculos tipo I (Ruffini), II (Paccini), III (Golgi) e terminações nervosas livres que possibilitam ajustes motores através de respostas reflexas e voluntárias. O ligamento cruzado anterior é considerado o restritor primário à translação anterior da tíbia e contribui significativamente para a cinemática normal do joelho. O que é pior romper ligamento ou menisco? Depende da gravidade e lesões associadas. Lesão complexa de um menisco é pior que uma lesão simples de ligamento. Agora, uma lesão multiligamentar é pior que uma lesão isolada complexa do menisco.   

  Incidência das rupturas ligamento cruzado anterior e menisco

A lesão meniscal esteve associada à lesão do LCA em 82% dos casos. A lesão isolada do menisco lateral (ML) ocorreu em 27 pacientes (16%) e do menisco medial (MM) em 55 (33%). A lesão dupla (ML + MM) ocorreu em 54 casos (33%) e 30 pacientes (18%) não apresentaram lesão meniscal. Observe a grande associado de rotura do ligamento cruzado anterior e menisco. O menisco medial é o mais lesado porque é uma estrutura menos móvel e, portanto, com menos capacidade suportar uma rotação do joelho em um entorse associado a lesão crônica do ligamento cruzado anterior. O que ocorre quando o ligamento cruzado anterior e menisco se lesionam juntos? Nestes casos, existe um aumento maior ainda da instabilidade, pois o menisco serve também como estabilizador do joelho. O ideal é sempre se tentar suturar (costurar) estas estruturas.

Tratamento das lesões

Na maioria dos casos, o tratamento da ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco é cirúrgico. A cirurgia é indicada principalmente para indivíduos ativos, trabalhadores, atletas profissionais ou recreacionais, cuja articulação do joelho desempenha papel fundamental. A cirurgia consiste na reconstrução ligamentar realizada com tendões autólogos, como o tendão patelar e dos músculos grácil e semitendinoso. Esse procedimento visa restabelecer a função articular, minimizando a ocorrência de lesões secundárias. Quanto tempo esperar para operar após o rompimento do ligamento cruzado anterior? O período ideal para a reconstrução do LCA e reparo do seu menisco é após 6 semanas do trauma, pois , caso seja reconstruído antes desse período você poderá evoluir com artrofibrose de joelho que é uma complicação. Não diferentemente, a lesão meniscal, também, acarreta prejuízo funcional, visto as inúmeras funções na qual a estrutura desempenha. As lesões meniscais podem causar incompetência funcional, com consequente início precoce de degeneração de cartilagem articular e osteoartrose, necessitando de tratamento. Como fica o joelho depois da cirurgia de LCA? Nos meses seguintes, o joelho recupera sua funcionalidade para atividades cotidianas e profissionais que não demandem carregar muito peso, se ajoelhar ou ficar em posições desconfortáveis. No caso das atividades mais desgastantes e dos esportes, a recuperação total pode levar de 9 a 12 meses. Tratamento das lesões de menisco > Tratamento da ruptura do LCA >   Read the full article

Avatar

Prevenção do Alzheimer com Exercícios Físicos

O que é Alzheimer

O Alzheimer é o tipo de demência mais comum entre os adultos mais velhos. Destrói, de forma lenta, a memória, a capacidade de pensar e habilidade de realizar tarefas simples e, antes, intuitivas. Por não haver, ainda, uma cura para a doença, são utilizados medicamentos para apaziguar ou retardar a progressão dos sintomas. A doença foi batizada em homenagem ao médico Alois Alzheimer. Em 1906, o neuropatologista fez uma autópsia no cérebro de uma mulher que morreu após apresentar problemas de linguagem, comportamento imprevisível e perda de memória. O Alzheimer instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como conseqüência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato. Sintomas: – falta de memória para acontecimentos recentes; – repetição da mesma pergunta várias vezes; – dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; – incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; – dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; – dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais; – irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento. Fraturas na terceira idade >  

Exercício físico na prevenção do Alzheimer

  Um estudo analisou 250 potenciais conjuntos de dados de tratamento em humanos e roedores, e identificou aqueles mais eficazes para inverter os padrões de expressão genética da doença de Alzheimer. O exercício físico ficou entre as três principais terapias que poderiam reverter a doença de Alzheimer. "Exercitar estimula padrões de expressão invertidos de centenas de genes de Alzheimer em múltiplas categorias, incluindo o citoesqueleto, desenvolvimento de vasos sanguíneos, mitocôndria e genes relacionados." Exercícios físicos se unem ao tratamento médico para melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer. “O que reflete no aumento da capacidade funcional, que é a habilidade da pessoa de realizar atividades de autocuidado, como vestir-se, banhar-se, alimentar-se, como na capacidade cognitiva. É importante salientar que o estilo de vida ativo é bom para todo mundo, e nunca é tarde demais para gente começar uma nova rotina com hábitos mais saudáveis”. Um hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físico pode ser a chave para a reversão das falhas na memória causadas pelo Alzheimer. Testes com camundongos mostraram que a irisina melhora a comunicação entre os neurônios, preservando as sinapses. O hormônio também impede que toxinas responsáveis pelas alterações neurodegenerativas, que levam ao desenvolvimento da doença, se liguem aos neurônios. A investigação demonstra que o exercício físico ajuda a prevenir o início e a progressão da doença, entre eles está recomendado o Pilates e o RPG. Saiba mais sobre como evitar queda em idosos > Entenda a osteoporose > Referência: - Exercise-linked FNDC5/irisin rescues synaptic plasticity and memory defects in Alzheimer’s models - Alzheimer’s disease large-scale gene expression portrait identifies exercise as the top theoretical treatment TEM ALGUMA DÚVIDA? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida.   Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Baropodometria, teste da pisada e postura

O exame de baropodometria permite estudar o controle muscular do corpo em diferentes situações permitindo mensurar e quantificar a capacidade de reação do corpo em seu contato com o solo. Desta forma é possível a avaliação precisa do estado funcional do corpo como também medir a efetividade de diversos tratamentos. O exame de baropodometria, também conhecido como teste de pisada, é a forma mais precisa para realizar a análise dinâmica do passo. Com uma plataforma de pressão chamada baropodômetro podemos realizar diversos exames estudando a variação de pressão na planta dos pés e a reação do corpo a essa variação. Isso ajuda na detecção de patologias associadas ao diabetes, obesidade e diversas alterações funcionais e de movimento do corpo humano. 

Realizamos um laudo com dados estatísticos, documentando detalhadamente os planos biomecânicos e todas as informações para que se estabeleça um diagnóstico dos desequilíbrios do aparelho locomotor. Paralelamente à avaliação da biomecânica dos pés, realizamos uma completa avaliação clínica dos sinais e sintomas do paciente, para que as especificações técnicas das palmilhas sejam as mais personalizadas possíveis, obtendo-se desta maneira melhores resultados funcionais e maior conforto.

A Baropodometria tem como objetivos:

▪ Identificar os tipos de pés (cavo, plano ou normal) e tipos de pisada (supinada, pronada ou neutra); ▪ Identificar os picos de pressão plantar e tempo de contato com o solo durante a marcha; ▪ Identificar as rotações de quadris e o deslocamento do centro de gravidade do corpo e dos membros inferiores individualmente, ▪ Identificar as áreas de maior risco para o pé; ▪ Identificar as alterações biomecânicas das articulações dos pés, tornozelos, joelhos, quadris e coluna vertebral; ▪ Analisar a dinâmica da marcha bem como a distribuição das cargas de pressão durante as fases do passo; ▪ Verificar a postura do indivíduo na posição estática, bem como as disfunções funcionais do equilíbrio e estabilidade postural; ▪ Promover dados para que o fisioterapeuta oriente com precisão as melhores opções de calçados existentes no mercado esportivo; ▪ Auxiliar na prescrição e confecção de palmilhas posturais e ou esportivas personalizadas. A análise do padrão de marcha com o exame de baropodometria computadorizada permite a identificação e quantificação de alterações funcionais em cada estágio da marcha e permite maior efetividade na no planejamento do tratamento. Agende uma Avaliação da Marcha >

Podoposturologia

Os pés são a fonte de equilíbrio do nosso corpo, além disso, são eles que fazem o contato direto com o solo ao longo do nosso dia a dia. Dessa maneira, se o paciente não pisar de maneira correta, o peso do corpo também será distribuído incorretamente e poderá causar dores ou até lesões.  Possui uma abordagem preventiva, terapêutica e integra as relações entre os pés e suas influências na postura (estabilidade) e nos movimentos do corpo, sejam nas atividades de vida diária ou na prática esportiva.

Utiliza as informações ascendentes (vindas das plantas dos pés) para diagnosticar e tratar alterações como tipos de pés, de pisada, desvios posturais e dores no sistema locomotor, como região lombar, quadril e joelhos. Para tanto preconiza a realização do exame de baropodometria popularmente conhecida como “teste da pisada” que irá determinar o tipo de pé e desvios posturais e consequentemente a confecção de palmilhas proprioceptivas, que fará a correção e ou prevenção necessária. Saiba mais sobre o exame Baropodometria e avaliação postural > Integração com a Reeducação Postural Global >   Marque uma avaliação: (61)998700816 ou (61)996601616 (whats e sms) Clínica Salus Ortopedia, Fisioterapia e Acupuntura: (61) 33715937 – 33491186 Unidades em Brasília / DF       MUITO BOM! VOCÊ LEU TODO O CONTEÚDO. Ficou alguma dúvida? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida.       Read the full article

Avatar

Pé plano ou cavo e seu comprometimento na pisada

Pé plano ou cavo e seu comprometimento na pisada

Você sabia que conhecer o seu tipo de pisada pode prevenir lesões na hora de iniciar um esporte ou treino?

Corredores iniciantes precisam estar preparados e cientes do formato dos pés antes de colocar um tênis e ir para as ruas, porém é muito importante realizar uma análise do pé e identificar o tipo de pisada antes de iniciar uma atividade física. O pé é classificado em 3 formas: Pé normal, cavo e plano. - Pé normal: mais comum, onde o peso do corpo é distribuído de forma mais equilibrada. - Pé cavo: onde a planta do pé quase não toca no chão, o arco do pé é bem alto. - Pé plano: possui um formato mais reto, conhecido como pé chato.

Tipos de pisada

O formato do seu pé, a disposição dos joelhos e o ângulo do quadril em conjunto com as articulações determinam o tipo de pisada, conforme imagem a seguir: - Pisada Pronada: Cerca de 50% da população mundial tem esse tipo de pisada, ocorre quando o apoio do pé no chão é feito primeiro com a parte interna do pé. - Pisada Neutra: Ocorre quando o pé atinge o solo de forma uniforme, com o peso do corpo distribuído praticamente igualmente por toda a planta do pé. - Pisada Supinada: De forma oposta à pisada pronada, a pisada supinada ocorre quando o pé faz contato com o chão primeiro com a parte externa da planta do pé.

Pisada do Pé Chato/Pé Pronado

O pé plano é uma condição muito comum. Conhecido como “pé chato”. Caracteriza-se por uma postura pronada (uma inclinação dos ossos do tornozelo para dentro). Ocorre uma diminuição do arco longitudinal plantar, que vai desde os dedos até o calcanhar. Condição na qual a maior parte da planta do pé fica em contacto com o solo. Esta condição ocorre devido ao enfraquecimento ligamentar, ou da fáscia plantar, que altera a curvatura fisiológica. Resulta, portanto, num prejuízo na funcionalidade estrutural dos pés. Tal sobrecarga, além de produzir calosidades, impõe alterações na marcha, com consequente perda de equilíbrio e lesões nas áreas de impacto. Há pessoas que tendem a colocar o peso corporal todo para o lado medial do pé, como resultado da redução ou ausência do arco longitudinal do pé. Nesses casos, pode haver o aparecimento de dor e outros desconfortos, nos pés bem como nos joelhos, ancas e coluna. Deve obrigar o seu pé a ficar numa posição correta para evitar desenvolver problemas comuns entre as pessoas com este tipo de pé. Os joanetes e dores no tornozelo (tendinites) são alguns exemplos. Deve-se fortalecer a musculatura do pé e tornozelo e utilizar sapatos adequados. Caso persista a dor, existem palmilhas de suporte plantar e almofadas de suporte de arco plantar que o ajudam a manter o pé na posição correta.

Pisada do Pé Cavo/Pé Supinado

Também conhecido como “pé arqueado”. Apresenta elevação excessiva do arco longitudinal da base plantar do pé, desde os dedos até o calcanhar. O exagero dessa curvatura, caracterizar-se pela distribuição do peso em apenas dois pontos, o calcâneo e dedos dos pés. De tal forma que provoca um desequilíbrio na distribuição dos pontos de pressão, que resulta em dores. Em suma a melhor forma de compensar a rigidez e a falta de amortecimento de um pé cavo será com o uso de palmilhas ou almofadas de suporte de arco. Os problemas mais comuns a este tipo de pé são: Metatarsalgias (dores na planta do pé), Fascite Plantar, bem como dor no calcanhar. Existem palmilhas e almofadas de suporte de arco plantar que dão suporte ao seu pé evitando que este se deforme. Além disso estas melhoram o desconforto caso já sofra de algum destes problemas. Baropodometria e teste da pisada e força muscular em Brasília / DF para avaliação dos pés > Muito bom! Você leu todo o conteúdo. Gostou? Divulgue para seus amigos(as) e deixe um comentário ou dúvida aqui × Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Dores nos pés e metatarsalgia

Dores nos pés e metatarsalgia

Metatarsalgia é um termo geral que se refere a uma condição dolorosa na região do metatarso do pé, na área entre os dedos e o arco, ou a “bola do pé”. Esta é uma desordem comum que pode afetar os ossos (cabeça dos metatarsos), as articulações entre os dedos e o metatarso (articulação metatarso-falângico) ou os tecidos moles circunjacentes (gordura plantar, bursa submetatársica, tendões e nervos). É uma denominação das dores que afetam a porção inferior e anterior do pé (bola do pé), logo atrás dos dedos, sob as cabeças dos metatarsos. Acomete principalmente as regiões dos II, III e IV metatarsos, podendo também acompanhar o I, que pode também ter uma dor localizada isoladamente. Acompanha-se frequentemente de espessamento da pele plantar (hiperqueratose), e em pouco tempo, as calosidades. A saber, a bola do pé é a área de rolamento do peso corporal e onde os metatarsos têm a maior quantidade de carga. Se um ou mais desses metatarsos está fora de alinhamento, em seguida, a pressão exercida sobre aquele metatarso é transferida para os demais, produzindo um calo ou mesmo um dedo em garra (desvio do dedo para cima). Conforme o tempo passa, as pessoas dizem que a sensação dolorosa é “como caminhar sobre as rochas”. Eventualmente, pode ocorrer o desvio ascendente do segundo dedo gerado pelo joanete e pelo excesso de carga sobre o segundo metatarso.

Causas da Metatarsalgia  

Uma das causas principais é o uso de calçados de saltos altos, portanto, a predominância é maior nas mulheres. Há vários outros fatores, como o próprio formato do pé, com o I metatarso sendo menor que os II e III, pés cavos (arco do pé muito alto), encurtamento do tendão de Aquiles, levando a forçar mais a porção anterior do pé na marcha, atividades físicas com traumatismos excessivos nesta região, além da tendência de atrofia do amortecedor do pé (coxim plantar) que ocorre com a idade e também em doenças como os reumatismos e diabetes. - Estrutura do pé: a Metatarsalgia pode ser consequência de uma estrutura anormal do pé, herdada ou adquirida ao longo da vida. Nesse sentido, um arco alto como nos pés cavos pode colocar pressão extra sobre os metatarsos. Analogamente, um segundo dedo do pé mais longo do que o dedão também pode causar mais peso do que o normal a ser transferido para a segunda cabeça do metatarso. Além disso, pacientes com pouco alongamento de panturrilhas sobrecarregam a região da bola do pé, ocasionando dor sob os metatarsos. - Calçados: o uso de saltos altos, que causam mais peso para a parte dianteira do pé, é uma causa comum de metatarsalgia em mulheres. Com efeito, sapatos com uma biqueira estreita ou calçados esportivos que carecem de apoio e amortecimento adequados também podem contribuir para esta condição. O calçado inadequado pode agravar um problema pré-existente da estrutura do pé. - Excesso de peso: em princípio, grande parte do peso corporal é transferido para o antepé durante o desprendimento do pé na marcha, quando há sobrepeso. - Deformidades do pé: outras deformidades nos pés podem contribuir para o problema, como deformidades digitais que criam pressão na cabeça metatarsal, como dedos em martelo ou dedos em garra, ou o joanete, que por sua vez transfere parte do peso que o hálux (dedão) suporta para os metatarsos laterais (metatarsalgia de transferência). - Artrite, fraturas por estresse metatarso, neuromas, e até mesmo gota podem causar dor e inflamação no antepé. - Envelhecimento: à medida que envelhecemos, a almofada de gordura na planta do pé tende a afinar e a espraiar, deslocando-se para as bordas do pé. Dessa forma, este afinamento da gordura plantar diminui a absorção e dissipação do impacto durante a pisada, elevando a pressão na cabeça dos metatarsos.

Sintomas da Metatarsalgia

Dor na bola do pé, que pode ser aguda ou em queimação. Geralmente, a dor aumenta quando os pés estão descalços, especialmente em uma superfície dura. Alguns pacientes referem que estão andando com uma pedra no calçado. Em alguns casos, a dor pode ter caráter neuropático e ser acompanhada de dormência ou formigamento na sola do antepé. Às vezes, esses sintomas se desenvolvem de repente, especialmente após atividades como corrida, salto ou outro exercício de alto impacto. No entanto, os problemas geralmente se desenvolvem de forma insidiosa, ao longo do tempo.

Diagnóstico

Primeiramente, o exame físico começa com a observação do pé quanto às anormalidades e à biomecânica, como um arco alto, pés chatos, pronação excessiva (pisada pronada), dedos em garra e o joanete. Tendão de aquiles encurtado (falta de alongamento) ou cabeça dos metatarsos proeminentes também devem ser avaliados. Fazer Baropodometria e avaliação da pisada e força muscular > O diagnóstico pode ser auxiliado por radiografias. Normalmente, a cabeça do metatarso envolvido é alargada e achatada, e a articulação do metatarso com o dedo pode estar esclerosada e irregular. Em casos severos, pode ser vista uma luxação desta articulação. Nota-se abaixo a luxação da articulação do segundo metatarso, além do joanete e do cross-toe (dedos cruzados).

Tratamento

O tratamento deve se direcionar baseando-se na causa da dor. Se a causa básica é o uso de calçados inadequados, com saltos altos, com bicos finos, estes devem ser mudados, apesar da vontade das mulheres e da moda insistir no uso de calçados que as fazem sofrer tanto. Existem também uma série de produtos que podem ser adaptados nos calçados, como palmilhas, botões retrocapitais, amortecedores para os metatarsos, além de tênis com amortecedores para estas regiões. Tratamento sem cirurgia   O tratamento começa com medidas para acomodar a deformidade, com o objetivo de reduzir a pressão na área dolorosa. - Estofamento especial sob a parte dianteira do pé pode ajudar a aliviar alguns dos sintomas da Metatarsalgia. As almofadas devem ser colocadas antes da bola do pé, e não diretamente sob a área dolorosa, o que poderia aumentar a pressão local. - Palmilhas: o uso de palmilhas com depressão sob a área dolorosa promove a redução da pressão local. - Calçados: use sapatos com amplo espaço para os dedos se moverem, assim como sapatos com solas grossas e absorventes de choque. Saltos altos devem ser evitados. - Gelo sob a bola do pé por 15 minutos, duas vezes por dia, para diminuir a inflamação e o - Mudança de atividade: limitar as atividades de alto impacto como corridas e saltos. Os tratamentos conservadores para metatarsalgia são muitas vezes limitados porque não podem corrigir eventuais deformidades ósseas que contribuem para os sintomas. Se falharem ou se a dor progredir, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para corrigir as deformidades. Tratamento Cirúrgico da Metatarsalgia Muitas técnicas cirúrgicas são descritas, como as abertas e a Técnica Minimamente Invasiva. O objetivo principal é corrigir a deformidade causadora da Metatarsalgia. Na presença de joanete ou dedos em garras, estas alterações devem também ser corrigidas. A metatarsalgia em si é corrigida através do encurtamento ou elevação da cabeça metatarsal, retirando a sobrecarga de peso sob o metatarso. A Cirurgia Minimamente Invasiva também pode ser feita para encurtar o metatarso e corrigir possíveis deformidades associadas nos dedos dos pés. Normalmente após certo tempo de cirurgia, o que se observa é o desaparecimento das calosidades plantares. Cuidados especiais nesta região devem ser direcionados aos diabéticos, sendo está uma das áreas mais comuns de abertura de úlcera, especialmente pela perda da sensibilidade local e pela pressão plantar localizada sob algum osso metatarso. Durante a marcha normal, descarregamos uma média de 3000-5000 g/cm2 de pressão plantar sob estes metatarsos, sendo que na corrida estes valores podem duplicar. Pacientes diabéticos têm uma tendência ao aumento destes valores de pressão (8000-10000 g/cm2) e com valores próximos a 10000 g/cm2, a abertura de úlcera é de quase 100% de chance de ocorrer. Com a atrofia natural do coxim pela idade, associando-se a perda da sensibilidade e a hiperpressão localizada, a abertura de úlcera é muito perigosa, especialmente nos que gostam de fazer caminhadas prolongadas, corridas. Usar-se bons amortecedores, tanto nesta região quando no calcanhar neste grupo, é a garantia de se evitar problemas graves que podem levar até à perda do pé por falta de cuidados profiláticos. Para as caminhadas e corridas, recomendamos o uso de tênis sempre com amortecedores sob a parte anterior dos pés com palmilhas adequadas.  Evitar calçados com solados finos, hiperflexíveis, darão um conforto muito bom das dores. Fortalecimento da musculatura do pé > Tratamento especializado em Brasília / DF Muito bom! Você leu todo o conteúdo. Gostou? Divulgue para seus amigos(as) e deixe um comentário ou dúvida aqui × Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Importância da Reeducação Postural Global (RPG)

A Reeducação Postural Global (RPG) busca cuidar do corpo como um todo e não somente da região em que está localizada a dor. A visão é global: alongar, equilibrar, tonificar e reeducar as cadeias musculares para tratar ou prevenir lesões. O objetivo é atuar na causa do problema e não apenas nos sintomas. A técnica é desenvolvida com o paciente adotando posturas excêntricas sempre que possível e evoluindo com objetivo de atingir o limite máximo de resistência e sensibilidade. Avaliam-se as retrações e os enrijecimentos musculares considerados como responsáveis pelo desequilíbrio postural que, por sua vez, podem ser o ponto de partida para o desenvolvimento de inúmeros problemas morfológicos, articulares, neurológicos, traumáticos, respiratórios e esportivos. As posturas são executadas associando a respiração sobre orientação de um fisioterapeuta. As sessões são de aproximadamente uma hora e realizadas uma vez por semana.  

Objetivos e indicações

- Prevenir e reeducar a biomecânica corporal através de posturais estáticas; - Desenvolver o equilíbrio, a harmonia e a economia nos gestos corporais; - Tratar desvios posturais, tais como: escolioses, hipercifoses e hiperlordoses; - Fortalecer os músculos estabilizadores da região lombo-pélvica; - Alívio da dor; - Manutenção corporal; - Diminuição do stress; - Melhoria da sua saúde e bem-estar; - Melhoria da sua qualidade de vida.

    O Tratamento

A diferença entre o tratamento clássico e o tratamento usando o método RPG se resume no fato de que o tratamento clássico trata o corpo de forma segmentar, por exemplo, se o paciente vai ao consultório com lombalgia, o terapeuta vai tratar só a coluna lombar. Enquanto isso, o método de RPG identifica o comprometimento da cadeia muscular a qual o segmento enfermo pertence e, a partir daí, trata as causas e as consequências do problema. A sessão de RPG dura cerca de uma hora e deve ser feita uma vez por semana. A duração do tratamento varia de acordo com os problemas de cada paciente. O tratamento é indicado para todas as faixas etárias. A reeducação postural global tem sido aceita como eficaz no tratamento de patologias que requerem fisioterapia. Podem ser tratados com RPG os problemas ortopédicos, neurológicos, reumatológicos, respiratórios e somáticos.

Posturas A RPG utiliza posturas estáticas com o objetivo de atuar no conjunto das cadeias musculares, de modo que os músculos estáticos sejam alongados, e os dinâmicos contraídos. Em cada sessão são trabalhadas no máximo 3 posturas. Cada uma das posturas deve ser mantida por um tempo determinado, de modo que com o treino, a pessoa se acostuma a ficar no encaixe correto. As posturas são aplicadas de forma progressiva, suave e lentamente. A reeducação postural global é indicada não somente para os que sentem dores, mas também para aqueles que buscam encontrar um melhor equilíbrio, flexibilidade e harmonia do corpo. Idosos A Reeducação Postural Global pode ser uma excelente opção para a terceira idade. A RPG atua sobre os aspectos estático e o dinâmico. O aspecto estático prevê a correção e melhora das alterações posturais. O aspecto dinâmico trabalha visando melhorar a coordenação motora e o equilíbrio, ajudando na realização de movimentos do dia a dia de forma mais independente e segura, como andar, sentar, deitar, levantar, movimentar os braços e a cabeça. É excelente para a terceira idade. A RPG promove um bem estar e aumenta a autoestima dos idosos, que percebem claramente uma melhora na sua postura. Integração com a baropodometria e avaliação postural >   Marque uma avaliação: (61)998700816 ou (61)996601616 (whats e sms) Clínica Salus Ortopedia, Fisioterapia e Acupuntura: (61) 33715937 – 33491186 Unidades em Brasília / DF: Asa Norte – Águas Claras – Ceilândia   MUITO BOM! VOCÊ LEU TODO O CONTEÚDO. Ficou alguma dúvida? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida. Read the full article

Avatar

Importância de atividades físicas, como o Pilates, na preservação da função articular

Como o Pilates pode ajudar as articulações?

  Embora muitos atribuam exercícios e academias à perda de peso, praticar exercícios físicos ajuda muito além disso. Exercícios regulares fortalecem músculos e ossos, ajudam a proteger contra doenças crônicas, como demência, Alzheimer, diabetes, hipertensão e infarto do miocárdio, e mantêm o coração e os pulmões fortes.

  Uma articulação é onde dois ossos se encontram - por exemplo, temos articulações esféricas em nossos ombros. É aqui que os ossos dos braços se unem aos ossos do ombro. A articulação consiste em ossos, cartilagem, ligamentos, músculos e sinóvia. Eles são essenciais para o corpo, pois nos ajudam a nos movimentar. Geralmente existem articulações em qualquer lugar em que um osso se encontre com pelo menos outro osso para formar uma articulação, exceto o osso hióide na garganta. Para mobilização articular, existe um tecido chamado de cartilagem, que se nutre com o movimento e precisa de musculatura forte para não sofrer sobrecarga em demasia. Com a importância das articulações, é necessário mantê-las com cartilagens saudáveis. No entanto, o bom é que existem especialistas que podem ajudar nisso. Esses especialistas incluem fisioterapeutas, nutricionistas e ortopedistas. Além disso, atividades físicas e exercícios podem ajudar a manter as articulações com cartilagens saudáveis. Por exemplo, Pilates têm sido associados a articulações mais saudáveis. Por isso, a demanda por esses profissionais é grande. Se você já é instrutor de pilates ou fisioterapeuta, pode procurar vagas no Jooble. Este artigo irá esclarecer como as atividades físicas podem ajudar a preservar as articulações. Vamos nos aprofundar nisso.

Como as atividades físicas podem ajudar a preservar as funções articulares

Os ossos auxiliam no movimento e na força e protegem outros órgãos como coração, rim, cérebro, etc. Portanto, mantê-los em ótimas condições é crucial para proteger os outros órgãos. No entanto, vale a pena notar que as atividades físicas podem ajudar a manter os ossos e outras partes das articulações em ótimas condições. Ao contrário do que muitos pensam, o exercício não precisa envolver atividades extenuantes, máquinas ou dores. O exercício pode ser tão simples quanto caminhar. Abaixo estão algumas das razões pelas quais você deve praticar atividades físicas para as articulações: - Ajuda no Movimento Os exercícios envolvem movimentos como empurrar, puxar, agachar, estocada, rotação, dobradiça e marcha. Enquanto isso, o movimento ajuda a estimular o corpo e nutri a cartilagem das articulações, evitando a condropatia. Também ajuda a manter o organismo funcionando e previne problemas decorrentes da falta de uso. Isso, por sua vez, ajuda a fortalecer os ossos, tecidos e ligamentos nas articulações. Também ajuda a diminuir a pressão em pontos enfraquecidos. Além disso, os movimentos ajudam a lubrificar as áreas ao redor das articulações. - Ajuda a Ficar Forte O exercício pode aumentar a massa e a densidade óssea, o que torna os ossos saudáveis. Portanto, atividades físicas regulares podem ajudar os seres humanos em crescimento (principalmente crianças e adolescentes) a desenvolver ossos saudáveis. Da mesma forma, as atividades físicas podem fortalecer os ossos em adultos que não estão mais crescendo. Ossos fortes, por sua vez, podem ajudar as articulações melhorando a coordenação, reduzindo a dependência de um osso e facilitando o movimento. - Ajuda a Manter um Peso Saudável As atividades físicas aumentam o consumo de energia. O peso é construído com o excesso de calorias dos alimentos. As calorias são obtidas dos alimentos, enquanto são usadas para atividades físicas e mentais. Portanto, bons treinos podem ajudar a regular o peso. Manter um peso saudável ajuda as articulações, reduzindo a pressão sobre elas. Estar acima do peso coloca pressão extra nas articulações que suportam peso, o que pode fazer com que se desgastam rapidamente. Além de reduzir o estresse nas articulações, um peso saudável pode ajudar a diminuir as chances de adoecer. Um peso saudável previne doenças como obesidade, diabetes, pressão alta, colesterol alto, doenças cardíacas e derrame. - Pode ajudar com a postura Exercícios regulares podem ajudar a fortalecer os músculos centrais e superiores das costas. Isso, por sua vez, pode ajudar a manter uma ótima postura. As atividades físicas também podem ajudar a sustentar o corpo, facilitando o equilíbrio e evitando a curvatura. - Variedade ajudam muito Embora muitos possam confiar em um ou alguns exercícios para mantê-los em movimento, você pode precisar de mais de um tipo de exercício para obter os melhores resultados. É fundamental saber o exercício adequado para fazer coisas diferentes. São exercícios de força, emagrecimento, musculação, entre outros. Combinar variedades de exercícios é uma ótima maneira de garantir que você obtenha o melhor de seus treinos. Além disso, você deve saber que confiar apenas no exercício não pode dar o melhor resultado. Você também precisa observar sua dieta e melhorar seu estilo de vida para maximizar o impacto de seus treinos.

Conclusão

As atividades físicas têm sido associadas a ossos fortes, excelente saúde e diminuição do risco de adoecer. Embora o exercício sozinho não ajude a alcançar tudo isso, ele ajuda bastante. No entanto, você só pode obter ótimos resultados quando combina exercícios com outros fatores positivos, como um ótimo estilo de vida e uma excelente dieta. Vai iniciar uma atividade física? Faça uma avaliação 3D do movimento, força e pisada > Tratar atrofia muscular com a fisioterapia >       MUITO BOM! VOCÊ LEU TODO O CONTEÚDO. Ficou alguma dúvida? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida. Read the full article

Avatar

Tendinite do tríceps

Tendinite do tríceps

Mesmo com algumas áreas predominantes das quais a tendinite afeta, a tendinite do tríceps também pode ocorrer. O tríceps está localizado na parte posterior do braço, região que está em constante movimento, seja nas nossas tarefas diárias ou até mesmo durante a prática de um exercício, como a musculação, por exemplo, e é responsável pelo movimento de extensão da articulação. Em casos onde a tendinite do tríceps, o tendão tricipital está ligado ao músculo (tríceps) que possui três cabeças, fixa no olecrano, região da ulna que está ligada ao cotovelo, pode ser inflamada ao sofrer traumas que consequentemente irão afetar o tendão.

Causas de tendinite do tríceps

A principal causa para levar a inflamação e edema no tríceps (tendinopatia tricipital) é o sobreuso do cotovelo, sendo isso mais comum em esportistas e pessoas que executem uma função de movimentos repetitivos durante o trabalho. Entretanto, um trauma indireto sobre o cotovelo, geralmente uma queda, na qual se apoia a mão com extensão do cotovelo, pode levar a lesão parcial do tendão que sofre um processo inflamatório localizado. A etiologia da tendinopatia calcárea ainda permanece desconhecida, da mesma forma como sua associação com outras comorbidades e pode também ocorrer no tendão tricipital.

Sintomas de tendinite do Tríceps

Por conta da inflamação do tendão, o paciente sequer consegue realizar os movimentos de extensão do braço, rigidez muscular e é possível notar um pequeno edema próximo à região do cotovelo. A rigidez ocorre por conta da inflamação do tendão, que é bastante móvel e quando está inflamado não tem a flexibilidade para realizar os movimentos que o corpo exige. Normalmente o paciente com tendinite do tríceps apresenta uma dor à palpação localizada na região posterior do cotovelo, mais comum próximo a inserção do tendão junto ao olecrano. Pode haver um edema local e geralmente a dor do paciente piora ao realizar uma resistência ao movimento de extensão do cotovelo. O paciente pode ainda reclamar de dor ao apoiar o cotovelo sobre regiões de superfície dura. O exame de Raio- X pode mostrar a presença de um esporão na ponta do olecrano, isso ocorre por tração do tendão do tríceps junto a sua inserção e isso é um sinal indireto da inflamação do tendão. As vezes esse esporão é causa de dor localizada e causa dor quando o paciente apoia o cotovelo. A Ressonância Magnética pode evidenciar a presença da inflamação do tendão do tríceps e sua gravidade, incluindo possíveis lesões parciais do tendão. >>> Tendinite no ombro >>>

Tratamentos da tendinite do Tríceps

O tratamento inicial para tendinite do tríceps deve ser conservador, baseado no repouso relativo do membro acometido, crioterapia, fisioterapia analgésica, exercícios de alongamento e, eventualmente uso de analgésicos e/ou anti-inflamatório. Devemos lembrar que existem diversas doenças sistêmicas que podem levar a inflamação do tríceps, tais como: dermatomiosite, polimiosite, cigarro e Esclerodermia e, dessa maneira, nesses casos, temos que tratar a doença de base, além da inflamação. >>> Tratamento com ortotripsia >>> >>> Rotura do tendão tricipital >>> O tratamento cirúrgico é indicado na falha do tratamento conservador e depende da atividade do paciente, idade e suas condições clínicas.

Retorno ao Esporte

O tratamento, quando seguido de forma disciplinada pode trazer o paciente ao esporte em um curto espaço de tempo. No entanto, o retorno à atividade física de forma prematura pode causar uma reincidência da tendinite no tríceps e até um agravamento do quadro, como o rompimento do tendão, por exemplo. Todavia, o retorno ao esporte deve ser feito de forma gradual e com o acompanhamento e aval do ortopedista, visto que os casos de tendinite podem variar e cada paciente pode apresentar quadros dolorosos diferentes. Por outro lado, a prática esportiva deve ser seguida sem excessos, com um aumento gradativo de sua intensidade e ritmo. Seguir recomendações para evitar com que a tendinite do tríceps não se desenvolva em outras regiões do corpo também previne contra novas lesões. Alongar-se antes da atividade física, não cometer excessos prejudiciais para o corpo ou até mesmo escolher um calçado que sejam adequados à corrida, por exemplo, são atitudes que evitam o retorno do desconforto em quaisquer articulações. Muito bom! Você leu todo o conteúdo. Gostou? Divulgue para seus amigos(as) e deixe um comentário ou dúvida aqui ×

Perguntas frequentes

Como tratar lesão no tríceps?drmarciosilveira2020-11-30T15:44:25-03:00Como tratar lesão no tríceps? Uso de analgésicos e anti-inflamatórios; Repouso; Compressas de gelo; Uso de órteses para imobilizar a região afetada; Tratamento fisioterápico. O que acontece quando rompe o tendão tríceps?drmarciosilveira2020-03-19T15:43:38-03:00O que acontece quando rompe o tendão tríceps? Os tendões ligam os músculos aos ossos. Se o tendão do tríceps se romper junto ao cotovelo, a força no braço perde-se e não se consegue esticar o cotovelo contra resistência. Quando essa rotura completa acontece, o tendão na se regenera e nem cicatriza. Artigos relacionados Read the full article

Avatar

FOPE - Edema Perifisário Focal

Edema perifisário focal (FOPE): a ressonância magnética ocasionalmente demonstra esta anormalidade cujo significado clínico é incerto. Inicialmente descrita em 2011 por Zbojniewicz e Laor, a FOPE é caracterizada por um padrão de edema da medula óssea centrado na fise que se estende tanto para a metáfise quanto para a epífise em um padrão característico de “explosão em estrela”. A “lesão” FOPE é notável em todas as sequências de ressonância magnética. A FOPE (edema perifisário focal) aparece perto do final do crescimento esquelético. Eles sugerem que durante a fusão fisária inicial, as pontes ósseas que são formadas para começar a unir a epífise à metáfise representam áreas discretas de diminuição da flexibilidade fisária e consequente aumento do estresse local. Atividades repetitivas de carga (como aquelas experimentadas durante esportes) podem resultar em microtrauma através das áreas de fusão nascente, causando inflamação local, dor no joelho relacionada à atividade e o achado característico de edema na ressonância magnética centrado na fise de fechamento (lesão edema perifisário focal).

O que sabemos sobre FOPE

A escassa literatura sobre esse achado de ressonância magnética pode significar que as zonas FOPE são reconhecidas simplesmente como uma anormalidade de ressonância magnética sem diagnóstico. Também é possível que o edema perifisário focal seja assintomática e, portanto, despercebida na maioria dos adolescentes; zonas edema perifisário focal pequenas e centrais podem não causar edema suficiente para irritação do nervo capsular ou periosteal e, portanto, podem não ser detectadas. Além disso, zonas FOPE problemáticas não foram estabelecidas como uma causa definitiva de dor no joelho: embora haja hipótese de edema da medula óssea estar associado com dor, com um mecanismo proposto de aumento da pressão intraóssea e irritação periosteal, uma associação causal não foi demonstrada.

Tratamento de FOPE

A dor no joelho associada à FOPE é fenômeno associado ao início do fechamento fisário, o tratamento de suporte destinado a aliviar a dor deve ser tudo o que é necessário e os sintomas devem desaparecer quando a maturidade esquelética for atingida. Pacientes com edema perifisário focal podem ser encaminhados desnecessariamente a subespecialistas pediátricos para tratamento da fise “anormal”. Curiosamente, eles podem ser informados de que devem esperar tratamento cirúrgico. Eles podem ser removidos da atividade física por medo de incorrer em “danos” fisários adicionais. Os pacientes com FOPE podem ser submetidos a testes de ressonância magnética repetidos para dor persistente no joelho na ausência de sintomas mecânicos e anormalidades no exame físico e com resultados de ressonância magnética anteriores normais. Compreender que o edema perifisário focal é provavelmente um fenômeno fisiológico que não requer atenção de subespecialista, testes repetidos de ressonância magnética ou intervenção cirúrgica deve levar à redução de exames e encaminhamentos desnecessários e, finalmente, a cuidados mais eficientes (e mais econômicos). Fise de crescimento >>> Como cuidar da dor no joelho >>> Dor de crescimento >>>

Conclusão sobre FOPE

Na RM do joelho, uma zona FOPE pode ser vista em adolescentes e provavelmente está relacionada aos estágios iniciais do fechamento fisário fisiológico. Pode estar associada à dor, principalmente quando não há outras anormalidades na RM. Quando a aparência característica de uma zona de edema perifisário focal é observada na ressonância magnética, sugerimos que não seja confundida com uma anormalidade, não requer procedimento diagnóstico invasivo e não requer acompanhamento por imagem. Read the full article

Avatar

Dismetria – Uma Perna Menor Que a Outra

A Dismetria é a diferença de altura entre os membros inferiores, as pernas. Esta diferença pode ser ligeira, de apenas alguns milímetros ou chegar mesmo a 1 ou mais centímetros (até 13 mm é normal). Quanto maior for a diferença entre o comprimento das duas pernas, maior será o desconforto da pessoa, já que dificulta bastante a locomoção. - Dificuldade ao caminhar; - Alterações no joelho, que podem ficar voltados para dentro ou fora; - Aparecimento de pequenas fraturas, chamadas de fratura por stress; - Desenvolvimento de escoliose, já que a coluna vertebral adota uma posição errada; - Desenvolvimento de artrite ou artrose nas articulações; - Dores nas costas, anca, ombros e no pescoço.

Todas estas complicações podem estar relacionados entre si, pois como uma das pernas é mais curta, o corpo terá adotar posturas compensatórias incorretas, que com o passar do tempo podem causar dores e inflamações. É possível compensar esta diferença entre pernas com o uso de compensações, se a diferença entre as suas pernas for menor ou a igual a 3 cm é possível com calçado adequado levar uma vida normal com o uso de palmilhas ou calcanheiras. Se a altura for superior pode e deve fazer a compensação diretamente na sola do seu calçado.

Diagnóstico

A diferença de comprimento dos membros inferiores é designada por dismetria ou heterometria ou seja é a diferença entre os comprimentos (uma perna maior do que a outra), causada por alteração anatómica ou estrutural dos membros inferiores. Pode ser feito por exame de escanometria ou pela medicação com fita.

Causas da dismetria

As causas de uma perna mais curta que a outra provocando alteração mecânica são várias, e podem ser: desequilíbrio muscular, patologias degenerativas, desgaste articular, deformidade óssea, traumas, pós-cirúrgico e genética.⠀ ⠀ – Neuromuscular Desequilíbrio muscular causando tração diferente na pelve gerada pelo encurtamento especialmente do piriforme (que leva a uma rotação externa do fêmur encurtando assim da perna) e isquiotibiais. Exemplo: Algumas doenças como pólio e paralisia cerebral. – Deformidades ósseas : Genu recurvatum, valgo, varo, Arcos costais e vértebras assimétricos , escoliose – Trauma e pós operatório Fratura dos ossos da perna ou lesão da Placa epifisária, pós operatório de algumas próteses como quadril e joelho – Idiopática/genética Transtorno dos quadris (tais como Legg-Perthes-Calve ‘ou epifisiólise femoral). – Alterações degenerativas avançadas como artrose ou doenças que levam ao desgaste articular (Exemplo: artrite)

A Dismetria interfere na marcha e na corrida?

Sim, a dismetria tem efeitos na marcha, corrida, postura e deambulação e pode causar fraturas de stress no fémur e na tíbia e o membro mais longo responsável por lombalgias (dores na coluna vertebral); causador de escolioses (desvios na coluna vertebral). Existe também uma forte correlação entre o membro mais longo e fasceíte plantar unilateral (dor na planta do pé).

Tratamento para dismetria

O Tratamento de desigualdade no comprimento das pernas envolve muitas abordagens diferentes, que variam entre ser  funcional, estrutural ou até mesmo a combinação de ambas. Pode ser iniciado  fisioterapia: – liberação miofascial (massagem) – alongamento dos músculos encurtados. – manipulação ou mobilização da coluna vertebral, sacrilíaca, quadril, joelho e pé Órteses: Sapatos com elevação  podem ser usados para tratar discrepâncias de dois a seis cm (geralmente até 1 cm podem ser inseridos no sapato palmilhas Para maiores desigualdades no comprimento da perna, o sapato deve ser construído sob medida e personalizado. >>> Discrepância de comprimento dos membros inferiores >>> >>> Baropodometria para avaliação da pisada >>> Read the full article

Avatar

Ruptura do tendão fibular e luxação

Ruptura do tendão fibular e luxação

Ruptura do tendão fibular > Luxação do tendão fibular >

Lesões e ruptura do tendão fibular

As lesões e ruptura do tendão fibular geralmente está relacionada à processos inflamatórios ou degenerativos, que podem ser agudos ou crônicos. Existem dois tendões fibulares, o curto, que se insere na base do quinto metatarsal e o longo, que se insere plantar ao primeiro metatarsal, e ambos podem apresentar sintomas dolorosos. Os tipos básicos de lesões dos tendões fibulares são: - tendinites — uma inflamação de um ou ambos os tendões, causada por atividade repetitiva e/ou uso excessivo do tendão, além de trauma, como entorse de tornozelo; - rupturas agudas degenerativas — as lesões agudas são causadas por atividade repetitiva ou trauma, enquanto as degenerativas (tendinopatias), geralmente, ocorrem pelo uso excessivo e podem se desenvolver por um longo período de tempo — muitas vezes, por anos. Nas lesões degenerativas, o tendão é como um cordão que foi sobrecarregado até desfiar e eventualmente se desgastar; - subluxação — quando um ou ambos os tendões escorregam de sua posição normal. Causas de lesões e ruptura do tendão fibular As lesões e ruptura do tendão fibular ocorrem mais comumente em indivíduos que participam de esportes que envolvem movimentos repetitivos ou excessivos do tornozelo.  Pessoas com arcos mais altos (pés cavos) também têm um risco aumentado de desenvolver lesões. Principais sintomas Os sintomas da lesão e ruptura do tendão fibular podem variar um pouco, dependendo do tipo e gravidade da lesão. Por exemplo: - tendinite: dor, inchaço, calor ao toque; - Lesões agudas: dor, inchaço, fraqueza ou instabilidade do pé e tornozelo; - lesões degenerativas (tendinopatias): dor esporádica (que ocorre de vez em quando) na parte externa do tornozelo, fraqueza ou instabilidade no tornozelo, também pode ocorrer um aumento na altura do arco; - subluxação: dor esporádica atrás do osso lateral do tornozelo, instabilidade do tornozelo ou fraqueza. Diagnostico de lesões dos tendões fibulares A lesão do tendão fibular longo é mais rara que a do tendão fibular curto A sintomatologia da lesão do tendão fibular longo quase nada difere do fibular curto. O local de dor e edema pode estar situado no ponto de inflexão deste tendão junto ao osso cuboide, quando existe lesão do osso sesamoide deste tendão, que em regra está situado exatamente neste seu ponto de mudança de trajeto. Durante o exame, o médico verificará se há dor, instabilidade, inchaço, calor e fraqueza no lado externo do tornozelo. Um raio-X ou outros estudos de imagem avançados também podem ser necessários para avaliar totalmente a lesão. >>> Avaliação com baropodometria >>> Diagnóstico diferencial de ruptura do tendão fibular Os diagnósticos diferenciais das lesões dos tendões fibulares são aqueles correspondentes às estruturas anatômicas que possuem íntima relação com os tendões do compartimento lateral do tornozelo e pé. São elas: fraturas , lesões do complexo ligamentar lateral, fraturas por stress, lesões nervosas, afecções que acometem o músculo abdutor do quinto dedo do pé, tendinite do calcâneo, entre outras . Especificamente no caso do tendão fibular longo, diagnóstico diferencial devem incluir a fratura do “Os Peroneum” e lesões proximais e distais a esta estrutura. Tipos de tratamentos Não-cirúrgico ou conservador - Imobilização — um molde ou uma tala pode ser usado para imobilizar o pé e o tornozelo, enquanto a lesão se cura; - medicamentos — os medicamentos anti-inflamatórios orais ou injetáveis, prescritos, podem ser recomendados para ajudar a aliviar a dor e a inflamação; - fisioterapia — o tratamento com gelo e calor pode ser indicado para reduzir o inchaço e a dor. À medida que os sintomas melhoram, os exercícios são adicionados para fortalecer os músculos e melhorar a amplitude de movimento e equilíbrio; - órtese — o cirurgião pode prescrever uma órtese para usar por um curto período de tempo, ou durante atividades que exijam movimentos repetitivos do tornozelo. Cirurgia para ruptura do tendão fibular Quando existe a persistência do quadro doloroso após a realização do tratamento conservador das tendinite, rupturas e lesões dos tendões fibulares, está indicada a cirurgia. A recuperação da cirurgia de tendinite varia de acordo com a lesão encontrada no tendão acometido. As lesões mais frequentemente observadas do tendão fibular curto seguem dois padrões principais. A rotura longitudinal isolada e rotura longitudinal múltipla caracterizada por áreas de fibrilação. Quando existe a presença de múltiplos fragmentos do tendão com aspecto de fibrilação, deve-se ressecar os fragmentos degenerados e verificar a possibilidade de realizar tubulização do segmento remanescente ou a necessidade de ressecção de todo o segmento degenerado do tendão, caso não haja tecido viável, seguida por tenodese proximal e distal com o tendão fibular longo. No caso da existência de lesão longitudinal isolada (split) do tendão , quando esta é menor que cerca de 70% do diâmetro do tendão, deve-se realizar a ressecção da lesão e tubulização do tendão remanescente. Quando a lesão acomete mais de 70% do diâmetro do tendão, deve-se realizar a ressecção do segmento lesado do tendão e tenodese com o tendão fibular longo. Outras opções de tratamento cirúrgico são sinovectomia, desbridamento de degeneração intra-tendínea, transferências tendinosas de semitendinoso ou tendão flexor longo do hálux, tendoscopia e até “allograft” sintético. Somente o profissional habilitado saberá qual o melhor remédio para o tratamento da tendinite e outras lesões dos tendões do pé e tornozelo. >>> Causas de dores nos tornozelos >>> Atendimento especializado em Brasília / DF

Luxação dos tendões fibulares

A região posterior da fíbula apresenta um sulco raso que afunila distalmente. Estudos anatômicos cadavéricos relatam que 82% apresentavam sulco côncavo, 7% apresentavam um sulco convexo e 11% tinham um sulco plano, sendo esses dois últimos considerados fatores de risco para a luxação e ruptura do tendão fibular. Além da profundidade do sulco posterior da fíbula, variantes anatômicas podem causar instabilidade do tendão fibular. Um bom exemplo é a extensão anômala do músculo fibular curto, que pode causar estiramento do retináculo superior por ocupar mais espaço na região. O retináculo fibular superior é um restritor primário à instabilidade dos tendões fibulares. Ele se estende aproximadamente 3,5 cm proximal da ponta do maléolo lateral para se fixar posterolateralmente no calcâneo e na fáscia de revestimento profundo adjacente ao tendão de Aquiles. Ele contem os tendões atrás da fíbula e quando lesão, permite a luxação dos tendões. Como diagnosticar uma Luxação dos Tendões Fibulares? O diagnóstico de luxação dos tendões fibulares é feito principalmente a partir da história e do exame físico do paciente. O médico deve estar sempre muito atento e ter um alto índice de suspeição, pois essas queixas podem ser erroneamente e comumente diagnosticadas como entorse do tornozelo. Os pacientes podem relatar ouvir um “estalo” no momento da lesão. Eles podem relatar uma sensação de instabilidade ao caminhar. Além disso, equimose, inchaço e sensibilidade podem estar presentes, e ativar os fibulares produzirá dor. A dor é localizada mais comumente na região posterior da fíbula e não anteriormente, como ocorre com uma entorse do tornozelo. Dorsiflexão e eversão contra resistência podem reproduzir a luxação. Como tratar uma Luxação dos Tendões Fibulares? O tratamento da lesão aguda com bandagens, gesso e imobilizações trazem resultados conflitantes e incertos na literatura. Por esse motivo o tratamento cirúrgico costuma ser recomendado na imensa maioria dos casos. A luxação não tratada de maneira repetida pode levar a tendinite, desgaste e ruptura do tendão fibular, que podem levar dor e instabilidade. Esse quadro pode ser incapacitante e a instabilidade pode levar a entorses de repetição e consequentemente fraturas ou artrose do tornozelo.

Muito bom! Você leu todo o conteúdo. Gostou? Divulgue para seus amigos(as) e deixe um comentário ou dúvida aqui × Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Causas de dores no tornozelo

Dores no tornozelo direito ou esquerdo

Dores no tornozelo ocorrem nesta articulação que faz a ligação das pernas e dos pés. Ele é uma estrutura estável composta por três ossos com ligamentos e tendões que mantêm a sua estabilidade. Sua função é receber e distribuir para os pés toda a carga de peso que vem do corpo. Por causa disso, essa articulação está muito propensa a sofrer sobrecarga e estresse, e por consequência dores no tornozelo. Essas condições se manifestam em forma de dores, incômodos e até mesmo lesões. Isso torna mais grave quando o indivíduo apresenta uma doença ou problema que deixa os tornozelos mais fracos e sensíveis.

A dor que se manifesta nessa região pode não ser nada muito grave, como também indicar uma condição que exige mais atenção.

Causas de dores no tornozelo

Problemas na pisada O modo como uma pessoa sustenta o pé no chão (pisa) pode desencadear as dores no tornozelo. Isso acontece porque existem três tipos diferentes de pisada, sendo: - supinada: quando a concentração do peso do corpo é maior na parte de dentro dos pés; - pronada: quando a concentração do peso é maior na parte de fora dos pés; - neutra: peso é distribuído de forma equilibrada sobre os pés. No caso das pisadas supinada e pronada a forma como os pés tocam no chão acabam forçando a articulação do tornozelo para dentro ou para fora. Essa posição inadequada causa dor na região e, com o tempo, leva a lesões nessa e outras articulações. Desalinhamento biomecânico O desalinhamento do tornozelo, principalmente em movimentos intensos e repetitivos como correr, pode gerar microtraumas nessa articulação. Quando desviado para dentro, nomeia-se a posição dos tornozelos como valgos, e quando o desviado para fora, o nome da posição é varo. >>> Avaliação biomecânica e baropodometria >>> Sobrecarga A sobrecarga é um dos principais fatores ligados a lesão dos pés, isso porque eles suportam todo o peso do corpo. Manter-se dentro do peso ideal ajuda a evitar esse fator, assim como diminuir a intensidade e repetição dos exercícios físicos. Por isso, pessoas obesas e atletas são mais susceptíveis a terem dores no tornozelo. Doenças e inflamações Algumas doenças e inflamações também acometem essa articulação promovendo dores no tornozelo. Entre elas podemos citar aquelas mais comuns que são: - tendinite: inflamação que se manifesta quando um dos tendões é danificado, geralmente em função de movimentos repetitivos ou esforço excessivo; - gota: doença reumática classificada como condição crônica que provoca inflamação grave nas articulações; - artrose: problema degenerativo que afeta os tecidos flexíveis localizados nas extremidades dos ossos. Ele se desgasta, os ossos ficam mais grossos e atritam entre si; - artrite reumatoide: inflamação sistêmica das articulações que provoca o desgaste delas causando dores que se manifestam, principalmente, de manhã ou após um longo período de repouso; - bursite: Inflamação que afeta as bursas, que são bolsas de líquido que protegem as articulações do corpo. Entorses No caso das dores no tornozelo com histórico de entorses, ocorre que por mais que passem anos sem sintomas, os tendões que estabilizam o tornozelo estão sendo forçados e qualquer aumento de intensidade nos treinos ou treino em terreno irregular, vai trazer uma sobrecarga ainda maior para estes tendões, gerando assim microlesões que geram dor e na insistência, inflamação e até ruptura. Tratamento Especializado em Brasília / DF > Muito bom! Você leu todo o conteúdo. Gostou? Divulgue para seus amigos(as) e deixe um comentário ou dúvida aqui × Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Musculação atrapalha no crescimento? Mito e verdade

O que atrapalha o crescimento?

O excesso de treinamento atrapalha o crescimento porque faz com que o corpo tenha de gastar muita energia na recuperação, isso se você não se lesionar antes. Outro risco está no uso de anabolizantes, pois muitos jovens querem obter resultados rápidos e acabam buscando atalhos nem um pouco saudáveis. Isso pode atrapalhar no crescimento normal do indivíduo, pois prejudica que seu organismo funcione normalmente para promover o crescimento saudável. Não foram demonstrados estudos que mostrassem que exercícios de fortalecimento muscular atrapalhassem o crescimento. Mas, como acontece com qualquer programa de exercícios, se você os fizer em alta intensidade e cedo demais, os problemas físicos podem ocorrer, não importa a idade da pessoa praticando os exercícios. Os aspectos mais importantes quando dando um treinamento de musculação para uma criança são a supervisão, técnica dos exercícios, pesos leves e repetições altas na faixa de 12, 15 e até 20 repetições. Como um adolescente, é possível gradualmente progredir para pesos mais pesados ​​com menos repetições, cerca de 10 por sequência.

Ajuda no desenvolvimento com a rotina certa de exercícios

Há diversos especialistas que realmente afirmam que malhar atrapalha o crescimento, mas essa especulação está ligada apenas à probabilidade de ocorrência de levantamento de peso com técnica inadequada, ou excesso de carga. Na verdade, o treinamento de força é recomendado para a juventude desde que o treino seja planejado com exercícios e movimentos adequados para a faixa etária.

Como fazer musculação na adolescência sem riscos?

Os exercícios livres são interessantes para o desenvolvimento corporal. No caso de crianças, deve-se atentar para o uso das máquinas, pois elas podem forçar os trabalhos de movimentos não naturais. O levantamento equivocado da carga, ou o excesso são razões para muitas crianças que se ferem nos treinos. Uma vez dominada a técnica de levantamento, fica mais simples obter plenos benefícios das atividades. >>> Lesões comuns na musculação >>> Mantenha pesos leves e um número alto de repetições. Não use exercícios de peso corporal para tentar ganhar força. Veja as flexões como um exemplo: se você pesa 45 kg, você está levantando cerca de 34 kg nas flexões. Portanto mantenha o foco nos exercícios básicos, em um ou dois tipos por parte do corpo. Consulta para iniciar no esporte em Brasília / DF > TEM ALGUMA DÚVIDA? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida. Read the full article

Avatar

Neuroma de Morton: como resolver?

Neuroma de Morton: como resolver?

Neuroma de Morton é uma alteração compressiva de nervos intermetatarseanos, especialmente entre as III e IV cabeças metatarseanas (contando-se do hálux = dedão para fora, ou de dentro para fora no pé). Pode acometer também entre as II e III cabeças metatarseanas e nas outras não é comum. >>> Outras causas de metatarsalgia >>> O que ocorre basicamente é a compressão dos nervos que dão a sensibilidade nesta região, evoluindo com espessamento do nervo e então iniciam-se as dores, queimação, dormências, que podem se irradiar para os dedos e às vezes sente-se, inclusive, irradiando-se para o tornozelo e perna.

O neuroma de Morton é muito comum entre as mulheres, quadro é consequência de uma lesão nos nervos do pé. Sapatos apertados e salto alto são os maiores vilões o problema Descoberto por Thomas G. Morton, o neuroma é um nódulo benigno localizado entre o terceiro e o quarto metatarso do pé. É provocado pela compressão dos chamados nervos plantar medial e plantar lateral. Por ser benigno, não gera consequências mais graves ao corpo.

QUAIS SÃO AS CAUSAS  DO NEUROMA DE MORTON?

Salto alto para mulheres: o bico fino é o principal responsável. O uso do salto alto retira a pressão do calcanhar e a transfere para a ponta do pé. O movimento fraciono o nervo contra os ligamentos dos dedos, causando o neuroma de Morton.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO NEUROMA DE MORTON?

- Queimação - Cãibra nos dedos acompanhada de formigamentos - Encurtamento da musculatura (mesmo ao retirar o sapato, continua com o músculo comprimido, tencionando o nervo)

Tratamento do Neuroma de Morton

COMO PREVENIR? - Realizar alongamentos constantes - Não exagerar no salto alto ou em sapatos apertados - Exercícios físicos para o alongamento da musculatura O tratamento deve-se direcionar para corrigir os calçados, usando-se então bicos mais largos, macios e confortáveis, uso de palmilhas para se diminuir a pressão plantar na região do neuroma e se abrir o espaço entre os metatarsos e dedos. Em casos persistentes, infiltrações de cortisona podem ajudar (alguns médicos dizem ser controverso estas infiltrações, mas ajudam especialmente os pacientes que têm as bursites associadas). O tratamento cirúrgico, naqueles pacientes que não obtêm melhora com um bom tratamento como o citado anteriormente, podem se beneficiar muito, especialmente se o cirurgião tem experiência nas patologias dos pés. Por afetar apenas os nervos sensitivos, o paciente não perde os movimentos dos dedos. O que pode acontecer é a alteração da sensibilidade, mas o quadro costuma durar poucos meses. Tratamento para Joanete > Tratamentos em Brasília / DF Muito bom! Você leu todo o conteúdo. Gostou? Divulgue para seus amigos(as) e deixe um comentário ou dúvida aqui × Artigos relacionados Read the full article

Avatar

Dinamometria e o equilíbrio muscular

A dinamometria é uma alternativa eficiente, objetiva, sensível e acessível para a quantificação da força. Um pequeno dispositivo portátil é segurado pelo examinador e colocado contra o membro do paciente durante uma contração isométrica máxima. O dispositivo – dinamômetro – pode ser utilizado para testar os músculos proximais e distais em todas as extremidades. Há dinamómetros específicos que são utilizados para testar a força de aderência. Como na maioria das medições de força, a variação dos testes aumenta com múltiplos examinadores, pelo que, idealmente, os exames devem ser realizados pelo mesmo examinador. No campo da medicina desportiva, a dinamometria manual está a ganhar um relevo considerável sobre os testes isocinéticos, uma vez que o equipamento é mais fácil de usar no campo ou na área de treino do atleta. A dinamometria é superior aos testes manuais de avaliação da força e constitui agora a forma mais frequentemente utilizada para o fazer. Um exame bem executado permite perceber a capacidade física de trabalho de um paciente.

  O que é um dinamômetro? O que avalia?

Em qualquer movimento corporal a força é requisitada. Um dinamómetro mede a força que um paciente consegue exercer, quantifica-a e, depois, apresenta os dados em formato digital. Ao permitir medir a força muscular com consistência, o dinamómetro oferece aos examinadores a possibilidade de acompanhar o progresso ao longo do tempo, dando uma sensação de melhoria mais precisa, particularmente para o tratamento de dores crónicas. A portabilidade e a facilidade de aplicação tornam os dinamómetros manuais desejáveis para uso clínico geral. Os investigadores descobriram que as medições são válidas e fiáveis quando usadas para testar grupos musculares naturalmente fracos e patologicamente enfraquecidos.

Quais os fatores que influenciam a intensidade da força?

A medição precisa da força muscular é um componente integral e essencial da avaliação da fisioterapia para muitos pacientes. A produção e/ou quantificação da força podem ser influenciadas por vários fatores: - aquecimento muscular (a existência de aquecimento antes potencia a força); - treino prévio; - posição (a posição sentada potencia a qualidade da avaliação); - estabilização do indivíduo testado; - amplitude do movimento; - tempo de descanso entre as séries (o intervalo e o número de vezes que se testa) - caraterísticas do instrumento em si; - diferentes protocolos de medição; - peso (baixo ou em excesso estão associados a menor força, eventualmente devido à menor quantidade de massa muscular); - índice de massa corporal; - nível de atividade física; - força da gravidade; - densidade óssea; - estado nutricional; - patologias/acidentes/cirurgias; - medicação (acredita-se que corticoides e/ ou relaxantes musculares podem diminuir a força); - estado cognitivo; - motivação.

PARA QUEM É INDICADO A DINAMOMETRIA

A dinamometria isométrica é indicada quando há suspeita de interferência de algum mal funcionamento do corpo na produção de força. Ela também pode ser utilizada para identificar o impacto da diferença de força na produção de algum sintoma. Saiba mais sobre o exame Baropodometria e avaliação postural > Integração com a Reeducação Postural Global >   Marque uma avaliação: (61)998700816 ou (61)996601616 (whats e sms) Clínica Salus Ortopedia, Fisioterapia e Acupuntura: (61) 33715937 – 33491186 Unidades em Brasília / DF: Asa Norte – Águas Claras – Ceilândia       MUITO BOM! VOCÊ LEU TODO O CONTEÚDO. Ficou alguma dúvida? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida. Read the full article

You are using an unsupported browser and things might not work as intended. Please make sure you're using the latest version of Chrome, Firefox, Safari, or Edge.